Prisioneiro da tecnologia, em função de uma doença degenerativa, o físico inglês Stephen Hawking fez uma previsão sombria sobre o avanço da inteligência artificial. É o assunto da coluna de Renato Machado, de Londres.
A inteligência artificial, desenvolvida por computadores em robôs, é uma ameaça à humanidade. O esforço de criar máquinas de pensar pode significar o fim da espécie humana. Mas como? No momento de grandes avanços cientificos, quem teme a propria ciência? Um dos mais respeitados cientistas do mundo, o físico britanico Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.
Hawking usa diversos sistemas avançados para se comunicar porque sofre de uma doença degenerativa rara nos neuronios, a esclerose lateral amiotrófica.
O professor acha que as formas primitivas de inteligencia criadas até agora por computadores foram um sucesso e mostraram-se úteis. A voz dele, por exemplo, é em parte robótica, mas ele teme as consequencias dos avanços. Os robôs podem superar os homens no futuro. Quando?
Em menos de 100 anos, diz ele.
Em menos de 100 anos, diz ele.
Os humanos, cuja evolução é lenta, seguindo o ritmo biológico, não teriam condições de competir com suas próprias criações. Outros cientistas acreditam que, com a atual velocidade dos supercopmputadores, em três decadas, as máquinas vão chegar à inteligencia artificial.
Computadores já derrotam campeões de xadrez. Problemas matemáticos complicados se tornam simples em telefones e tablets, mas os engenheiros nas empresas de tecnologia acham que se pode desenvolver também um programa que fortaleça um código moral, impedindo a vantagem das supermáquinas.
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